No Dia Mundial da Saúde Mental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lembra a importância de empresas e gestores do mundo todo adotarem iniciativas que promovam o bem-estar físico e psicológico de funcionários no ambiente de trabalho.
A agência da ONU lembra que alguns dos principais fatores de risco para a saúde mental de trabalhadores são assédio e bullying, excesso de trabalho, jornadas inflexíveis, ameaça de desemprego, entre outros. Segundo a OMS, as empresas podem adotar intervenções como parte de uma estratégia integrada de saúde e bem-estar que inclua prevenção, identificação precoce, apoio e reabilitação. Nesse feriado de dia das crianças é preciso falar também das crianças que perdem a infância sendo submetidas ao trabalho infantil. Apesar de grandes avanços, no Brasil ainda temos mais de dois milhões de crianças e adolescentes nessa situação, concentradas principalmente na área rural. Mas o que é trabalho infantil? O que é permitido e o que não é?
Hoje é o dia mundial da saúde mental, um dia perfeito para nos perguntarmos: o que o trabalho tem a ver com a minha saúde mental? Será que só porque não apresento sintomas físicos de adoecimento minha saúde mental vai bem?
O stress gerado por conta da correria do dia a dia desencadeia uma série de doenças, entre elas a Síndrome de Burnout - estado de tensão emocional e stress crônico provocado por condições de trabalho desgastantes.
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui. OMS alerta que, até 2020, mal será a doença mais incapacitante do mundo.
Tachada de mal do século, a depressão é responsável por retirar do mercado de trabalho milhares de profissionais todos os anos. No ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados em razão do mal, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por transtornos mentais e comportamentais, que incluem não só a depressão, como estresse, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia e transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína. No ano passado, mais de 199 mil pessoas se ausentaram do mercado e receberam benefícios relacionados a estas enfermidades, o que supera o total registrado em 2015, de 170,8 mil. Documentário “Linha de corte” evidencia a precarização e exploração dos cortadores de cana.2/8/2017 Quais são os limites do corpo humano? Correr 15 km em 52 minutos e 12 segundos? Cortar 52 toneladas de cana por dia? Essas marcas foram alcançadas por dois cortadores de cana que tinham em comum o árduo trabalho no campo.
![]() Livro: A Banalização da Injustiça Social Autor: Christophe Dejours Editora: FGV Neste livro, Christophe Dejours analisa as graves questões econômicas que afetam direta ou indiretamente o mundo do trabalho e os trabalhadores. As análises nesta obra são importantes para trabalhadores, independentemente da categoria profissional ou hierarquia. Suas considerações apontam que vivemos uma guerra 'econômica' na qual estão em jogo a sobrevivência das nações e a garantia da liberdade. Seria em nome dessa justa causa que se utilizariam, no mundo do trabalho, métodos cruéis contra os cidadãos, a fim de excluir os que não estão aptos para o combate. Este livro tem como questão central as 'motivações subjetivas da dominação': por que uns consentem em padecer sofrimento, enquanto outros consentem em infligir tal sofrimento. Com base nos conceitos de banalização do mal, virilidade e distorção comunicacional, o autor descreve um processo que funciona como uma armadilha: a aceitação do sofrimento e das pressões no trabalho mediante a adoção de estratégias coletivas de defesa. A adoção dessas estratégias permite-lhes continuar a participar do sistema, mas, paradoxalmente, acabam por precarizar não somente o emprego, mas toda a condição social e existencial, desdramatizando o mal, atenuando as reações de indignação e a mobilização coletiva para a ação em prol da solidariedade e da justiça. |
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